La lutte contre les discriminations, l'ouverture du mariage et l'adoption pour les personnes du même sexe étaient au centre des revendications de la Marche des fiertés gaies, lesbiennes, bi et trans, samedi 24 juin, à Paris. Au moins 800 000 personnes ont défilé selon les organisateurs (600 000 selon la préfecture). L'Inter-LGBT a opté, à dix mois de l'élection présidentielle, pour un mot d'ordre politique : "Pour l'égalité en 2007 !". En tête de cortège, plusieurs personnalités de gauche, dont François Hollande, premier secrétaire du Parti socialiste. A droite, aucun officiel n'avait fait le déplacement. Seul Jean-Luc Roméro (UMP) et le char du mouvement Gay Lib étaient présents. Mais en France comme ailleurs, les partis de droite ont déjà compris que ces luttes ne peuvent pas rester l'exclusif de la gauche et ne veulent plus perdre 10% des votes (je me rappelle d'une intelligente campagne de la droite suédoise appelant au vote pour "Mr Right", il y a quelques années déjà). A Paris la majorité des manifestants ont défilé discrètement, dans des tenues ordinaires. A New York, la Gay Pride a attiré, dimanche, un million de personnes. A Lisbonne, en comparaison, la marche aurait du avoir attiré environ 100.000 personnes, au moins. Mais la realité a été mille fois plus petite.
[Pt]
A luta contra as discriminações, a abertura do casamento e a adopção para as pessoas do mesmo sexo foram as reivindicações da marcha do orgulho gay no sábado 24 de Junho em Paris. Pelo menos 800.000 pessoas desfilaram (600.000 de acordo com prefeitura). A organização Inter-Lgbt (organização associativa de lésbicas, gays, bis e trans) optou, a dez meses da eleição presidencial francesa, por uma palavra de ordem política: "Pela igualdade em 2007!". Encabeçando o cortejo, várias personalidades de esquerda, François Hollande (chefe do Partido socialista). À direita, nenhuma grande figura, apenas estavam presentes Jean-Luc Roméro (UMP) e o carro do movimento Gay Lib (associação de direita). Mas em França como noutros países os partidos de direita já perceberam que estas lutas não podem apenas ser um feudo da esquerda e não querem prescindir de pelo menos 10% dos votos (lembro-me de uma inteligente campanha política da direita sueca há alguns anos pedindo o voto no "Mr Right"). Em Paris, a maioria dos manifestantes desfilou discretamente, sem exuberância. Em Nova Iorque, a Gay Pride atraiu, domingo, um milhão de pessoas. Em Lisboa, (comparativamente) deveria ter atraido pelo menos 100.000 ou mesmo mais manifestantes. Mas apenas conseguiu um milésimo disso.
[En]
The fight against discrimination, the opening up of marriage and the adoption for same sex couple were at the centre of the claims of the Gay pride in Paris Walk last Saturday, June 24. At least 800,000 people paraded according to the organizers (600,000 according to the prefecture). The Inter-LGBT association (lesbian, gay, bi and trans) chose, ten months before the presidential elections, a political motto: "For equality in 2007!". At the head of the parade, several left wing party figures, such as François Hollande, head of the socialist Party. On the right side, no officials were present, only Jean-Luc Roméro (UMP) and representatives of the right-wing association "Gay Lib". The majority of the demonstrators paraded discreetly, in ordinary clothing. In France as elsewhere, right wing parties have already grasped that these issues should not be property of the left and do not wish to loose some 10% of the votes (that reminds me of a clever political campaign in Sweden, a couple of years ago, asking for the vote in "Mr Right"). In New York, the Gay Pride attracted, last Sunday, one million people. In Lisbon, (comparatively) the parade should have attracted at least 100,000. However that figure was one thousand times smaller.
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