25 mars 2006

Economia: boas notícias do FT

O diário financeiro Financial Times (FT) publicou na terça 21 de Março um suplemento especial sobre a economia portuguesa. O FT dedica seis páginas ao "tempo para decisões difíceis" que o Governo terá de tomar, destacando a "estabilidade política" do país como factor positivo, descrevendo o primeiro-ministro José Sócrates como "um socialista modernizador e favorável aos mercados", e notando que este partilha "uma disposição pragmática" com o Presidente Cavaco Silva. O suplemento também fala no período de estabilidade política de três anos que será positivo para a economia, do programa "empresa na hora" do Governo como um exemplo de "redução da burocracia", nas privatizações (esperando-se 2,4 biliões de € da venda de 8 empresas), que trazem um estimulo à bolsa; e escreve que "nos últimos meses não passa uma semana sem a assinatura de um novo contrato de investimento ou memorando de entendimento a valer centenas, às vezes milhares, de milhões de euros". O FT fala ainda da necessária reestruturação da indústria do calçado mas também do turismo, dos vinhos e do golfe como algumas das oportunidades para a economia portuguesa. O suplemento está disponível (não na totalidade) em www.ft.com/portugal2006.

Citações:
> Painful measures are being implemented to put the country back on track. In the economy, conflict between the need for austerity and the desire for growth will not be easily resolved. Hopes are high for a period of stability in government after four changes of administration in four years. + Portugal, according to a number of international reports, should be fighting an uphill battle to attract inward investment. + Increases in wage costs, these analysts say, have not been matched by corresponding improvements in productivity, making it hard to compete with low-cost countries in eastern Europe, Asia and Latin America. + Over the past five years 13 foreign shoe companies, including big international groups such as Britain's C&J Clark, have closed plants in Portugal, leaving more than 5,000 people out of work. Their departure for lower-cost locations in Asia and eastern Europe dealt a heavy blow to small northern towns such as Felgueiras and Santa Maria de Feira, the heart of the Portuguese footwear industry, which accounts for almost 5 per cent of the country's total exports and 6.5 per cent of manufacturing jobs. <

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